quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Tekoa ka aguy porã (Aldeia Retomada em Maquiné) em festa!

A comunidade indígena que desde o mês de janeiro instituiu uma aldeia na área da extinta FEPAGRO está em festa. Nas últimas semanas, além de fazerem a primeira colheita de milho verde, nasceu Ianna (parto normal na aldeia). Linda! Saudável! 
                                (Na imagem, a menina indígena com 6 dias) 
                                      (Fonte: arquivo pessoal do Cacique André)
Campanha: 
Para auxiliar a mãe de Ianna estará sendo coletado fraldas e roupas de bebê  na escola até sexta (intervalo do recreio/ sala do pedagógico).  

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Encerrado (no último sábado) o projeto de extensão "Vem pro IF", os estudantes da escola que exercitaram a "docência" se saíram muito bem, como diz Arroyo (2000), somos muito dos mestres que tivemos. 
Em conversa sobre a motivação dos cursistas para o Ensino Técnico, um jovem do grupo de "Maquiné" falou o seguinte: "os alunos daqui do IF saem com inglês fluente, e podem viajar pelo mundo, viram cientistas, nós também queremos isso." (grifos meus). 

                                           (Na imagem, o grupo de estudantes e parte da equipe de execução)
                                                          (Fonte: arquivo pessoal do voluntário Leonardo/ 3º ano INFO)

terça-feira, 21 de novembro de 2017

2ª Parada Afro-indígena no campus

Ontem aconteceu a 2ª parada Afro-Indígena, ação do NEABI, sob coordenação do Prof. Estevão, no campus. Ao longo do dia, a comunidade escolar pode participar de palestras, oficinas e de uma sessão de vídeo com debate.  Aqui, contudo, faço um registro focado nas palestrantes Profas. Luciane de Oliveira Machado e Sandra Figueredo, justo pelo fato de que segundo dados por elas trazidos há sobre a mulher negra uma carga infinitamente maior de preconceitos (têm menores oportunidades de trabalho, menores salários, maiores condicionamentos para atender ao padrão de beleza eurocêntrico). 
                                    (Na imagem, Profa. Luciane, Prof. Estevão, Profa. Sanny)
(Fonte: arquivo pessoal Pedagoga Maria Cristina)


A Profa. Luciane de Oliveira Machado (POA) abordou o racismo e na sua apresentação incluiu o vídeo abaixo em que o cantor 'Seu Jorge' conta sua experiência negativa na Itália em 2011, lugar onde sofreu forte depreciação social e de forma "desvelada".  


A Profa. Sandra Figueredo (vulgo Sanny),  de Esteio, abordou a liberdade de expressão, principalmente, no que consiste à religiosidade. Membro da Nação (religião de matriz africana) que cultua os orixás, exibiu o vídeo abaixo durante sua intervenção. 

Ambas as palestrantes foram ovacionadas pelo público. 
Mas como "santo de casa" também faz milagres, um dos pontos altos do encontro foi a participação do coral do campus comandado pela Profa. Agnes (Música) e que passou a contar com a participação do Prof. Igor (Educação Física). Músicas afro e indígenas foram a presentadas e sensibilizaram o público e as palestrantes. A Profa. Sanny fez questão de se reunir com o grupo e dar um parecer positivo sobre o repertório apresentado e o desempenho dos estudantes/professores. 
                            (Na imagem, Profa. Agnes e estudantes recebendo o parecer da Profa. Sanny). 
(Fonte: arquivo pessoal Pedagoga Maria Cristina)

Obs: Um vídeo com parte das músicas apresentadas está sendo editado e será postado aqui em breve!

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Pré-Vestibulinho Social: Vem pro IF!

Iniciou no último sábado o "Pré-Vestibulinho Social: Vem IF". Nesta edição, 238 estudantes de 9º ano (de escolas da região) se candidataram a uma das 150 vagas. Serão dois sábados de aulões o dia todo em que as aulas são ministradas por estudantes "VOLUNTÁRIOS" do Ensino Médio Integrado. Esse projeto de extensão está completando 4 anos, e desde a criação é coordenado pela pela Pedagoga Maria Cristina e pelas estudantes Manoella Santos  e Laura Bohmann (401 ADM). Há dois anos também faz parte da coordenação o estudante Octávio Cunha  (201 ADM) ex aluno no "Vem pro IF" (2015). Essa situação de ex- aluno virar "professor" na ação tem se repetido: hoje, dos "30 estudantes voluntários" no projeto, 7  participaram como alunos em edições anteriores. Compõe também a equipe de servidores que executam o projeto, a Assistente de Alunos: Giane Santos, os Técnicos de Informática: Augusto Weiand e Richard Cechin, e a Auxiliar Administrativo Jade Monteiro. 
                                           (Cursistas em aula de Matemática)
       
                                                       (Parte do grupo de estudantes que ministrou aulas nesse sábado)

Os cursistas trouxeram alimentos não perecíveis que serão doados para os indígenas Mbya Guarani que instituíram uma aldeia na área da extinta FEPAGRO (em Maquiné) no mês de janeiro. 
                                                                  (Doações dessa semana)

Com essa nova aldeia em processo de regularização, o território do Litoral Norte passará a ter 13 comunidades indígenas "demarcadas". O vídeo abaixo é uma demonstração da cultura Mbya Guarani, trata-se de uma dança que encena uma caçada, filmada há 2 semanas na aldeia pelo Cacique André.

      
1-No próximo sábado, haverá mais coletas de alimentos, os servidores também podem doar alimentos na sala do pedagógico, projeto: "Abraço Mbya Guarani no Litoral Norte". 

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Uma aula de História para guardar!


Foi ontem... aqui no campus...

O cenário já demonstrava que algo muito incrível estava para acontecer... cadeiras cobertas, candelabros, flores, fitas douradas... o "laboratório de alimentos" em pleno vapor (no menu: frango assado, frutas, farofa, saladas,  pães). 

 

                                                                          (No laboratório, a equipe dos alimentos)





 Tratava-se da organização de  "um banquete MODERNO", dentro da disciplina de História, conduzida pelo Prof. Felipe Parisoto na turma 201 ADM. Divididos em equipes (por interesse) os estudantes aceitaram o desafio de fazer um "regresso temporal", e capricharam no figurino. 
                                  (Rei e súditos em meio à confraternização)

Conforme  o professor: "a ideia foi valorizar as múltiplas inteligências de que fala Gardner, e não apenas fixar o conteúdo (...) ensinar pela pesquisa". 
                                  (No centro, Prof. Felipe)

Durante o almoço, houve apresentação de danças renascentistas, e muita comoção da turma com o sucesso atingido. Os estudantes gravaram vídeos, fizeram selfies, e "filosofaram" sobre o momento de união que a turma vivencia.
                                        (Dança e música renascentistas/ pesquisa e prática)
                                             (A imagem desta história/História para memorizar... )


sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Visita técnica à 32ª Mostratec!

Dando continuidade ao projeto de extensão "Metodologia Científica", coordenado pelos profs. Claudius Soares e Flávia Twardowisk, os cursistas fizeram ontem uma vista à 32ª Mostratec, realizada no parque da FENAC em Novo Hamburgo. Nas palavras do prof. Claudius, "os alunos tiveram a oportunidade de conhecer projetos de pesquisa realizados na África do Sul, Argentina, Brasil, Cazaquistão, Chile, China, Colômbia, Dinamarca, Espanha, Índia, Indonésia, Itália, Luxemburgo, México, Paraguai, Peru, Tunísia, Turquia, Ucrânia e Uruguai." Seis trabalhos de pesquisa do campus estão entre os finalistas nesta edição.
                        (Na imagem, o Prof. Claudius com o grupo de cursistas do projeto de extensão!)
  (Nas imagens, estudantes em momentos socialização de conhecimentos)
              (Na imagem, o grupo de estudantes, juntamente, com os profs. Flávia, Lisiane, Claudius e Heloísa) 
                                     (Fonte: arquivo pessoal do prof. Claudius)









sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Feliz dia do PROFESSOR!



Caros Professores!

Essa campanha foi realizada em 2011, pena que tenha saído do ar, afinal, difundia a ideia de que: 
TODO o PROFESSOR merece RESPEITO e UM BOM LUGAR EXISTENCIAL!
                           
                                                  FELICIDADES PELO SEU DIA!





sábado, 16 de setembro de 2017

Bingo beneficente da empresa junior "Eventando"

Muita alegria foi o que se viu no bingo beneficente organizado pela empresa júnior "Eventando", que ocorreu sob a coordenação da professoras Adriana, Agnes e Cíntia na última quinta-feira. Os estudantes  (2º ano do curso de técnico de Administração integrado ao Ensino Médio) mostraram que sabem organizar um evento em detalhes. Tudo estava lindo,  os arranjos de mesa, os serviço de alimentação, "garçons/ professores e estudantes", enfim, mais uma ação colaborativa que gerou lucros de diferentes naturezas para os envolvidos.
                     (Nas imagens, a Profa. Cíntia dando início à venda de cartelas)


(Fonte: arquivo pessoal da responsável)
Muitos familiares de estudantes e servidores participaram da ação, destacando-se e inclusive na prática do jogo, cita-se, nesse aspecto, duas "bingueiras" do IF: Profa. Lisiane e Bibliotecária Luana, sendo que a última ganhou 2 dos 23 prêmios. 
De acordo com a Profa. Cíntia, "muitos colegas ajudaram também indiretamente", ela citou a doação de um ventilador pelo diretor do campus, Sr. Claudino e das tortas para rifa e sorteios pelas diretoras de ensino, pesquisa e extensão: respectivamente Profas. Maitê, Guta e Aline.
Outros:
Já estão instaladas na aldeia de Maquiné (área da antiga FEPAGRO) as duas caixas d' àgua entregues através do projeto de extensão:  'Abraço Mbyá Guarani no Litoral Norte Gaúcho', vinculado ao Neabi (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas).
                                  (Na imagem, as caixas d´ àgua já instaladas )
                                     
                                             (Fonte: arquivo pessoal)


segunda-feira, 21 de agosto de 2017

23 de agosto / mais um momento de reflexão sobre a questão racial no planeta!

O vídeo acima foi apresentado na última ação do Neabi no campus, é resultado de uma pesquisa desenvolvida com estudantes daqui da escola sobre as vivências escolares "enquanto alunas pretinhas", bem como, uma homenagem aos professores que, ao longo do caminho, propuseram projetos, debates ou outros instrumentos didáticos que foram fundamentais para que não desistissem. Lembrando que, todas as estudantes que participaram da pesquisa nasceram a partir de 1996, quando a Constituição Cidadã, a LDB já estavam em vigor. Assim, 'de regra', não precisariam "brigar" para permanecerem nas escolas por onde passaram.
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Nesta semana, comemora-se o Dia Internacional do Fim do Tráfico Negreiro. A data foi instituída em 1998 pela UNESCO, e remete ao dia (madrugada de 22 para 23 de agosto de 1791) que desencadeou no "Haiti", a revolução que pôs fim ao tráfico de pessoas escravizadas pelo transatlântico. 

De acordo com a ONU,  21 milhões de pessoas vivem na condição de escravizado no planeta. Sendo que, nesta "sociedade de consumo" é mais difícil reconhecer o racismo, o escravismo, pois, ambos estão diluídos em meio a uma ética elástica e a uma ordenação legal que 'de regra' contempla a todos (BAUMAN, 2008). 
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Sugestão de leitura, projeto social com mulheres negras presas na Bahia:
A ativista Angela Davis tem lutado, há décadas, contra o racismo, principalmente, para que episódios atravessados por preconceito de gênero sejam visibilizados e superados. O vídeo abaixo mostra entre outras coisas um pouco da bibliografia e do trabalho dessa mulher negra estadunidense. 



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Lançado na FLIP 2017:


O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) terá uma ação na hora do intervalo do dia 31,  além de cantorias afro-indígenas (grupo da Profa. Agnes) será feita a troca de pirulitos por  alimentos não perecíveis para a comunidade indígena de Maquiné (Retomada da área da extinta FEPAGRO). Os participantes terão direito a concorrer a um KIT de artesanato MBYÁ Guarani. O núcleo continua recebendo roupas, utensílios domésticos e brinquedos para os indígenas (coleta na sala dos núcleos/ ao lado do centro de convivência); 

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Mostra de Botânica

A segunda-feira começou em festa no campus, os estudantes dos 2º anos estão demonstrando conhecimentos adquiridos na disciplina de Biologia através da 'Mostra de Botânica' organizada pelas professoras Heloísa e Lisiane, a qual ocorre no Centro de Convivência. O evento destinado ao público interno contou hoje com um bom número de visitantes.
(Na imagem, o Diretor Geral Claudino e a Pedagoga Paola interpelando os estudantes)


As professoras organizadoras estavam presente dando apoio aos estudantes, os quais demonstraram comprometimento na coleta e apresentação dos materiais que, segundo a Profa. Lisiane, são exemplares de "diferentes grupos botânicos e estruturas vegetais". 


        (Na imagem,  a Profa.Heloísa  aprovando a mesa de degustação de frutas carnosas)


  (Na imagem, a Profa. Lisiane conferindo o preparo dos estudantes, ao lado a Profa. Adriana visitando a Mostra)


Na quarta e na quinta-feira serão as turmas das 201 ADM e 201 e 202 INFO que conduzirão a Mostra. Mais suas oportunidades para que a comunidade escolar prestigie o evento. 


(Na imagem, as Profas. Caren e  Juliana em busca de explicações sobre raízes). 
                           (Fonte: Arquivo pessoal- Maria Cristina/ Pedagoga- Supervisão)

Ontem, 6 de agosto, foi o 'Dia Nacional dos Profissionais da Educação'. Um modo de reconhecimento público das complexidades que constituem o cotidiano educativo. 

Amanhã termina a "Semana Paulo Freire online", sem dúvida um minicurso que está valendo à pena para os que aderiram ao chamamento do pesquisadores Ivo e Ivânio. A temática desse estudo pode ser expressa nos seguintes termos:

"Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante."                                               (Paulo Freire)


quarta-feira, 12 de julho de 2017

Reunião de esclarecimentos sobre o processo de inclusão de pessoas com necessidades de atendimento educacional específicos no Ensino Superior

Na tarde dessa terça-feira, técnicos e professores  estiveram reunidos para ouvir a palestra de Andréa Poletto Sonza (assessora de Ações Inclusivas/ IFRS), o encontro foi organizado pelo Núcleo de Atendimento de Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE). O evento oportunizou aos professores a troca de informações sobre lacunas e avanços no processo de ensino dos estudantes incluídos, por cotas (ou não) com laudo (ou não) e que necessitam de adaptações curriculares, seja devido a deficiências ou a déficit de aprendizagem.
               (Na imagem, a coordenadora do NAPNE, Simone Cazzarotto, em fala de abertura durante a palestra).




















Sonza, que é pesquisadora na área, e professora de Informática na Rede Federal há 22 anos, socializou um pouco de suas práticas e reflexões sobre processos inclusivos, ressaltou (em termos similares) que:
"no Ensino Superior a presença obrigatória dos estudantes de inclusão é recente, por isso, este é um momento de construção,  as angústias fazem parte disso, os 'gritos de lobos' em busca de socorro também, mas o importante é querer que eles aprendam e não criar expectativas sobre o tempo e nem o grau de aprendizado. Cada um é único, uns levam mais tempo para aprender um conteúdo, para concluir um curso... a reprovação, em algumas disciplinas, infelizmente, faz parte, não há como apurar um processo. Justo por esse entendimento, é que estudantes de inclusão não JUBILAM".
                           (Na imagem, momento do tira-dúvidas) 
               
Para Andréa a 'terminalidade específica' (fechamento de etapa prevista em Lei) deve ser utilizada em último caso, apenas, diante da constatação formal da impossibilidade severa para o aprendizado. De regra, é preciso focar no potencial dos estudantes incluídos, naquilo que conseguem avançar, mesmo que lentamente, e não nas deficiências ou deficits intelectuais. 
                   (Na imagem, a palestrante Andréa Sonza em companhia de Simone Cazzarotto e de Aline Dubal)    
                                            (Fonte das imagens: arquivo do pedagógico)
A partir dessa ação, a Diretora de Extensão, Aline Dubal (que tem formação em AEE e é membro do NAPNE) estará organizando um grupo de trabalho para a busca de alternativas didáticas de apoio aos docentes/ discentes no campus.


segunda-feira, 3 de julho de 2017

Professores, técnicos e estudantes mobilizados pela Educação de Qualidade e pelo fim da corrupção

As instituição públicas de Ensino Superior :IFRS, UERGS, UFRGS, citadas pela ordem cronológica de presença na região do Litoral Norte, a partir de 2010, realizaram um encontro (no auditório do campus) para debater a redução de recursos para as instituições de Ensino Superior, que vem acontecendo nos últimos meses, bem o como alternativas para o fim da corrupção dos dirigentes públicos.  A manifestação  ocorreu dentro da programação de adesão à Greve Geral (na última sexta-feira). 

                                   (Na imagem, o público presente durante as falas: microfone aberto)







                                                                                                          




O Prof. Felipe, da UFRGS, falou sobre a importância de percebermos as diferentes nuances da "ética", dos governantes atuais, que ora condenam inimigos e ora  defendem amigos com um único argumento, enfim, sobre a pessoalização das "sentenças".

                                                                                                                                                                                                      




O Prof. Olavo, da UFRGS, falou sobre a importância das instituições de Ensino Superior gratuitas para o Litoral Norte, bem como sobre a situação de precarização que vivem as escolas da Rede Estadual.

Os debates no auditório duraram 2 horas e, depois disso, estudantes, técnicos e professores fizeram uma caminhada (em protesto) até o largo/centro de Osório. Lá ficaram em vígila durante o horário do almoço aguardando outros manifestantes para o turno da tarde. Essa ação foi coordenada pelo Grêmio Estudantil/ IFRS.
 
                 (Na imagem, os estudantes na chegada ao largo, a faixa mostra que o Neabi esteve representado na manifestação).



                                                                                   
Um grupo de professores (Sérgio, Élida, Luciane, Maria Augusta, Ingrid, Lisiane, Rafael, Lobo e Kathlen) aderiu a manifestação e seguiu em caminhada, junto com os estudantes, até o largo.  



sexta-feira, 23 de junho de 2017

Sessão Festa Junina do passado...

Você sabia que?
Quando iniciaram as atividades do campus Osório, a escola teve como sede o prédio onde hoje está instalada a UERGS (na rua Machado de Assis). A escola funcionou lá por 2 anos, o espaço é da prefeitura e foi cedido até que a estrutura atual fosse entregue. 
As festas juninas são tradicionais na escola, as imagens abaixo são do "festerê de 2012", fazem parte do arquivo pessoal da assistente de alunos Giane. Em véspera de outro "rastapé", essas lembranças são um incentivo para que os "caipiras" se aprumem para alegria: "óia.. a chuva... o sol... a cobra... e o pai da noiva!


 




quarta-feira, 24 de maio de 2017

Professoras em grandes ações educativas!

Pelo 3º ano consecutivo, a Profa. Flávia retorna com boas notícias da Feira Internacional de Ciências (ISEF) realizada nos EUA. Os dois trabalhos de pesquisa que ela orienta receberam o prêmio máximo no evento. Em síntese, dos três "grand awards" que a comitiva de estudantes brasileiros trouxe para o país, dois vieram para o IFRS, campus Osório!
Saiba mais sobre a feira:
https://student.societyforscience.org/intel-isef?mode=topic&context=6

                 (Na imagem, a Profa. Flávia entre as bolsistas Juliana e Maria Eduarda)
         (Na imagem, a comitiva brasileira no evento)
(Fonte: arquivo pessoal da Profa. Flávia)
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A Profa. Guta (mais uma vez) esteve encantando para a aprendizagem de conteúdos de sua disciplina/ História. Hoje pela manhã, os estudantes da 202 ADM realizaram uma 'Mostra da Cultura Africana' aberta à comunidade acadêmica, no centro de convivência do campus. Divididos em "ilhas", com trajes característicos das diferentes regiões do continente africano, munidos de cartazes, mapas, imagens, os estudantes teceram explicações para o público. Os grupos também  propiciaram degustações de pratos típicos e/ou danças. Foi uma aula de organização, diversidade e de alegria! 
                   (Na imagem, a Profa. Guta com um grupo de estudantes da turma)
                                       (Fonte: arquivo do pedagógico)

segunda-feira, 15 de maio de 2017

PARADA AFRO- INDÍGENA EM IMAGENS

Sentimentos, sons, cores, aromas, gostos, sensações, conhecimento, parcerias... Como descrever tudo que aconteceu na "Parada Afro- Indígena" promovida pelo Núcleo de Estudos Afro- Brasileiros e Indígenas (Neabi) do/no campus?
Que as imagens e os 'recortes de fala' traduzam:


          (Na imagem, a pesquisadora Neusa Carvalho, que   socializou seu estudo na escola Guarani Mbyá/  Capivari- RS)

 
        (Na imagem, Paulo Faber (coord. do Neabi Canoas)  em roda de conversa com um grupo de  Guarani Mbyá e Patajó).



"Queremos escolas na aldeia, mas não a escola da regra dos brancos, queremos a escola que está na Lei, que diz que cada um pode aprender dentro da sua cultura. Na cultura dos guaranis não achamos que tudo tem que ter uma hora para iniciar e acabar, as coisas vão acontecendo e as crianças vão aprendendo." (Transcrição de fala: Cacique Guarani Mbyá André/ Retomada Maquiné).





"Não queremos terras que não são nossas, somos os povos originários do Brasil, nós podemos proteger as nascentes dos rios, evitar    que tudo vire plantação de soja, que os agro-       tóxicos poluam tudo. Eu não acredito, e vocês     não podem acreditar, que o AGRO é TUDO".         (Transcrição de fala: Merong/ líder indígena Patachó/ Erebango- RS)




"Queriam que eu dissesse com quem aprendi a ler a língua de vocês, e eu não tinha o que dizer, pois eu aprendi com as letras da lata de TOMATE, ia muita lata de tomate para a aldeia, e de tanto eu olhar as letras aprendi, agora sou o professor da aldeia. Ensino todas as matérias até o quinto ano, coisas que os guaranis precisam saber e no tempo de cada um. Nossa cultura precisa ser preservada, nosso jeito de fazer as coisas. Não queremos a vida de não indígena, tão sempre duvidando disso. Usamos roupas, sim, os guaranis sempre usaram, os povos não iguais. Fui vender meu artesanato em Torres e um pai e um filho disseram que eu não era "índio" porque eu estava de roupa e tinha celular. Índio nem os Guaranis, nem os Patachós e outros, nunca foram, isso chamam a gente porque estavam a caminho da Índia quando chegaram ao Brasil, nós somos povos originários. (Transcrição de fala: Prof. Sérgio/ Aldeia Sol Nascente)

               (Na imagem, espaço para compra de artesanato indígena durante a PARADA)

          (Na  imagem, a Prof. Kathlen / Filosofia que  conduziu a oficina  "identidade afro-indígena e violência de gênero").


Estudantes, tendo o próprio corpo como modelo, registram os números da violência contra mulheres indígenas e negras no país.

(Na imagem, Prof. Jaqueline / Neabi-POA conduzindo a oficina "Literatura indígena: primeiros autores")

  (Na imagem, Profa. Roberta e Prof. Lobo conduzindo a cine-debate: Atlântico Negro)



  
(Na imagem, Assistente Social Jaime Núncia / liderança de movimento negro - POA  em oficina sobre a identidade negra)

(Na imagem, Profa. Fernanda Arboite conduzindo a oficina de Culinária Afro-Indígena)
                                                                                                                                 Cocada, bolo de milho, tudo feito conforme a tradição:
     (Na imagem o Prof. Estevão conduzindo a oficina de ritmos afro, uma parceria com  o Prof. Sérgio e a Profa. Agnes)

    Ouça um pouco dessa atividade:

 (Na imagem, o diretor geral Claudino, na abertura da palestra do pesquisador Yosvaldir Carvalho Bitencourt/ UFRGS sobre a presença negra no Litoral Norte)
 


Em sua fala, o Prof. Yosvaldir ressaltou a necessidade de entendermos a cultura enquanto "teia de significados" (GEERTZ, 1987), não assimilações gerais, mas para diferentes grupos. Desse modo, "não há apenas um modo de sambar, um único objetivo para cobrir  a cabeça com lenços, o corpo com panos coloridos",  ressaltou que aquilo que conduz uma prática é superior a ela.  Compreender isso é compreender a multiculturalidade, caso contrário, estaremos sempre em busca de comparativos, confrontos.

(Na imagem, a Profa. Stella Maris em sua fala sobre o empodeiramento das crianças negras desde a Educação Infantil)
(Na imagem a ofcina de abayomi)

                                                               (Na imagem, a artesã Guarani Mbyá Adriana e o filho Caique)

Outras imagens pedagógicas:












    Próxima parada: 20 de Novembro, aberta ao público externo!