quarta-feira, 12 de julho de 2017

Reunião de esclarecimentos sobre o processo de inclusão de pessoas com necessidades de atendimento educacional específicos no Ensino Superior

Na tarde dessa terça-feira, técnicos e professores  estiveram reunidos para ouvir a palestra de Andréa Poletto Sonza (assessora de Ações Inclusivas/ IFRS), o encontro foi organizado pelo Núcleo de Atendimento de Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE). O evento oportunizou aos professores a troca de informações sobre lacunas e avanços no processo de ensino dos estudantes incluídos, por cotas (ou não) com laudo (ou não) e que necessitam de adaptações curriculares, seja devido a deficiências ou a déficit de aprendizagem.
               (Na imagem, a coordenadora do NAPNE, Simone Cazzarotto, em fala de abertura durante a palestra).




















Sonza, que é pesquisadora na área, e professora de Informática na Rede Federal há 22 anos, socializou um pouco de suas práticas e reflexões sobre processos inclusivos, ressaltou (em termos similares) que:
"no Ensino Superior a presença obrigatória dos estudantes de inclusão é recente, por isso, este é um momento de construção,  as angústias fazem parte disso, os 'gritos de lobos' em busca de socorro também, mas o importante é querer que eles aprendam e não criar expectativas sobre o tempo e nem o grau de aprendizado. Cada um é único, uns levam mais tempo para aprender um conteúdo, para concluir um curso... a reprovação, em algumas disciplinas, infelizmente, faz parte, não há como apurar um processo. Justo por esse entendimento, é que estudantes de inclusão não JUBILAM".
                           (Na imagem, momento do tira-dúvidas) 
               
Para Andréa a 'terminalidade específica' (fechamento de etapa prevista em Lei) deve ser utilizada em último caso, apenas, diante da constatação formal da impossibilidade severa para o aprendizado. De regra, é preciso focar no potencial dos estudantes incluídos, naquilo que conseguem avançar, mesmo que lentamente, e não nas deficiências ou deficits intelectuais. 
                   (Na imagem, a palestrante Andréa Sonza em companhia de Simone Cazzarotto e de Aline Dubal)    
                                            (Fonte das imagens: arquivo do pedagógico)
A partir dessa ação, a Diretora de Extensão, Aline Dubal (que tem formação em AEE e é membro do NAPNE) estará organizando um grupo de trabalho para a busca de alternativas didáticas de apoio aos docentes/ discentes no campus.


segunda-feira, 3 de julho de 2017

Professores, técnicos e estudantes mobilizados pela Educação de Qualidade e pelo fim da corrupção

As instituição públicas de Ensino Superior :IFRS, UERGS, UFRGS, citadas pela ordem cronológica de presença na região do Litoral Norte, a partir de 2010, realizaram um encontro (no auditório do campus) para debater a redução de recursos para as instituições de Ensino Superior, que vem acontecendo nos últimos meses, bem o como alternativas para o fim da corrupção dos dirigentes públicos.  A manifestação  ocorreu dentro da programação de adesão à Greve Geral (na última sexta-feira). 

                                   (Na imagem, o público presente durante as falas: microfone aberto)







                                                                                                          




O Prof. Felipe, da UFRGS, falou sobre a importância de percebermos as diferentes nuances da "ética", dos governantes atuais, que ora condenam inimigos e ora  defendem amigos com um único argumento, enfim, sobre a pessoalização das "sentenças".

                                                                                                                                                                                                      




O Prof. Olavo, da UFRGS, falou sobre a importância das instituições de Ensino Superior gratuitas para o Litoral Norte, bem como sobre a situação de precarização que vivem as escolas da Rede Estadual.

Os debates no auditório duraram 2 horas e, depois disso, estudantes, técnicos e professores fizeram uma caminhada (em protesto) até o largo/centro de Osório. Lá ficaram em vígila durante o horário do almoço aguardando outros manifestantes para o turno da tarde. Essa ação foi coordenada pelo Grêmio Estudantil/ IFRS.
 
                 (Na imagem, os estudantes na chegada ao largo, a faixa mostra que o Neabi esteve representado na manifestação).



                                                                                   
Um grupo de professores (Sérgio, Élida, Luciane, Maria Augusta, Ingrid, Lisiane, Rafael, Lobo e Kathlen) aderiu a manifestação e seguiu em caminhada, junto com os estudantes, até o largo.